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Entrevista de Caca Motta Ribas .

30 de agosto de 2010

ENTREVISTA – Cacá Ribas e Katty King no AOIHS 2010 – pouco antes de conquistar o  4º posto no GP OI Final do Global Champions Tour; fonte: Grand Prix TV

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Como detectar e sentir uma Manqueira (parte I)

2 de agosto de 2010

Da
autoria de Dr. Luís Miguel Atayde e Dr. Mário Galiza Mendes
apresentamos um artigo sobre um tema recorrente na equitação – a
claudicação (manqueira). Sendo um problema frequente nos cavalos de desporto, é de
extrema importância saber identificar o seu aparecimento, sendo por
vezes uma tarefa difícil, que exige algum treino e sensibilidade por
parte do observador seja veterinário, cavaleiro ou proprietário.

 autoria: Dr.Luís Miguel Atayde | Dr.Mário Galiza Mendes

 A claudicação poderá ser detectada
tanto pelas alterações que provoca no andamento normal do cavalo, com
poderá ser sentida pelo cavaleiro, devido às dificuldades e
resistências que possam surgir no cavalo ao realizar determinados
exercícios.

Quando observamos os andamentos do
cavalo, deveremos faze-lo tanto de frente como de perfil e de trás
(fig. 1). Para detectarmos a claudicação normalmente visualizamos o
cavalo a trote, pois a passo só se visualizam claudicações de grau
elevado.

fig1_doc_vet

Para facilitar a detecção de uma
claudicação será importante estarmos familiarizados do modo como se
processa o andamento normal do cavalo.

O trote é um andamento em que o
membro posterior esquerdo chega ao solo ao mesmo tempo que o anterior
direito, seguindo-se um período de suspensão, chegando de seguida o
membro posterior direito e anterior esquerdo simultaneamente ao solo.

Caracterizamos assim, o trote como
um andamento saltado, porque tem um período de suspensão; de dois
tempos (batidas) porque se ouve os membros a tocar no solo por duas
vezes antes de se completar um ciclo; e por fim, é um andamento
diagonal porque os membros que chegam no mesmo tempo ao solo são
diagonais (posterior esquerdo / anterior direito e posterior direito /
anterior esquerdo) (fig. 2).

fig_2_doc_vet

Perante uma claudicação temos que
descobrir qual o membro que está doloroso. Durante o apoio do membro
afectado o cavalo vai tentar aliviar a força de embate no solo,
provocando alterações visíveis na locomoção.

Uma
das alterações que podemos observar é o elevar da cabeça (fig. nº 3A),
no caso da dor se localizar num membro anterior, ou o elevar da garupa
(fig. n.º 3B), no caso da dor se localizar num membro posterior, quando
o membro afectado embate no solo
.

Estas claudicações em que o cavalo
contrabalança com o movimento da cabeça / garupa para aliviar o peso no
membro afectado, são as mais fáceis de detectar, mas nas claudicações
mais ligeiras poderá este movimento não ser observado.

Outra alteração que o observador
deverá estar atento é a força de embate do membro no solo, podendo esta
força ser avaliada pelo grau de extensibilidade do boleto. No apoio do
membro sem dor, verificamos que o boleto fica mais estendido e mais
baixo
, quando comparamos com o apoio do membro com dor (fig. nº 4).

Também, devido às diferentes forças
de apoio dos membros, poderemos ouvir o som provocado pela batida com
uma intensidade menor ou maior, consoante o membro afectado ou o
saudável chegam ao solo, sendo este som mais alto quando a força de
embate é maior, por conseguinte quando o membro saudável bate no solo.

fig3_doc_vet

Outro ponto que o observador deverá
estar atento, é na possibilidade de erro de diagnóstico quando se tenta
detectar uma claudicação.

O erro comum deve-se ao facto do
apoio dos membros no trote ser feito por diagonais, levando isto a que
se possa confundir a claudicação em diagonal, por exemplo um cavalo com
dor no membro posterior direito, alivia o peso quando a diagonal
posterior direito anterior esquerdo chega ao solo, podendo neste caso a
claudicação do posterior direito ser erroneamente diagnosticada como
uma claudicação do anterior esquerdo.

fig4_doc_vet

Poderemos ter vários tipos de
claudicação, numas a dor acontece quando o membro embate no solo
(claudicação do membro de apoio), noutras a dor surge quando o membro
se desloca no ar (claudicação do membro em suspensão) (fig. nº 5).

Normalmente as claudicações do
membro de apoio devem-se a problemas ósseos ou articulares das
extremidades distais dos membros, estruturas estas mais forçadas no
apoio do membro. Enquanto as claudicações do membro em suspensão são
provenientes na maior parte das vezes de problemas a nível muscular /
ligamentar da parte proximal do membro ou das articulações proximais
(ombro e soldra), estruturas estas mais forçadas quando o membro se
desloca no ar.

Estes dois tipos de claudicação,
comportam-se de maneira diferente em determinados tipos de exercícios.
No caso das claudicações do membro de apoio vão ser exacerbadas nos
círculos em que o membro afectado se encontra do lado de dentro, isto
porque os membros do lado de dentro do círculo suportam mais peso e
efectuam mais força no embate com o solo, isto tanto devido à
encurvação ao lado de dentro como à força centrípeta. Já as
claudicações do membro em suspensão são exacerbadas nos círculos em que
o membro afectado se encontra do lado de fora, isto porque os membros
do lado de fora têm que fazer um círculo com um diâmetro maior tendo
assim uma deslocação mais ampla (fig. nº 6).

fig5_doc_vet

Muito importante para ajudar no
diagnóstico de uma claudicação é, em simultâneo, o veterinário
compreender os dados que o cavaleiro fornece, e o cavaleiro saber
transmitir os dados ao veterinário. Isto porque, muitas claudicações
poderão ser ligeiras no exame clínico de rotina, mas sentidas pelo
cavaleiro como dificuldades que o cavalo apresenta ao longo do trabalho.

No trabalho a trote os membros que
suportam mais peso são os do lado da encurvação. Quando temos uma
claudicação o cavaleiro poderá sentir dificuldades no trabalho a trote
para a mão em que o membro afectado se encontra do lado dentro. Por
exemplo um cavalo com dor no membro anterior esquerdo poderá ter
dificuldades no trabalho para a mão esquerda, pesar na rédea esquerda,
ter uma resistência e ficar “duro” à esquerda (fig. nº 7). Uma defesa
que o cavalo poderá adoptar, quando se encurva para o lado do membro
que lhe dói, é fixar a garupa do lado dentro e assim transmitir o peso
e força de apoio para a espádua de fora (fig. n.º 8).

fig6_doc_vet

Nas claudicações do membro em
suspensão, o cavalo terá dificuldades nos alargamentos de trote,
principalmente quando são feitos num círculo em que o membro afectado
se encontra do lado de fora (fig. n.º 9).

fig7_doc_vet

Para compreendermos as dificuldades
que o cavalo poderá ter no galope, deveremos estar familiarizados de
como se processa este andamento em condições normais. O galope é um
andamento saltado, porque tem um período de suspensão. Tem três batidas
(tempos), sendo a primeira batida realizada quando posterior do lado de
fora chega ao solo, a segunda batida quando a diagonal posterior de
dentro e anterior de fora chagam ao solo, e por fim a terceira batida
quando anterior de dentro chega ao solo (fig. nº. 10). Os membros mais
forçados no galope são os que chegam sozinhos ao solo (posterior de
fora e anterior de dentro) (fig. nº 10) e os membros que dão a impulsão
(empurram) no galope são o anterior e posterior de fora.

fig8_doc_vet

Por exemplo um cavalo com uma
claudicação do membro posterior esquerdo, vai apresentar dificuldades a
sair a galope para a direita, pois no galope para a direita, o
posterior esquerdo (de fora) vai ser o mais forçado (fig. n.º 11 c). No
galope para a direita vai desunir-se passando a primeira batida a ser
realizada pelo posterior direito, a segunda batida posterior esquerdo
anterior esquerdo e a terceira batida anterior direito, assim o cavalo
alivia o esforço do membro posterior esquerdo, deixando este de apoiar
sozinho no solo (fig. n.º 12). O cavalo vai ter dificuldades nas
passagens de mão da esquerda para a direita, precipitando o galope ou
atrasando o posterior, devendo-se isto ao facto do cavalo passar a
apoiar o membro dolorido sozinho no solo.

Um cavalo com claudicação de um
membro anterior, tem tendência a picar o galope quando galopa para o
lado contrário ao da mão afectada, isto porque, o membro anterior de
fora em conjunto com o posterior de fora serem os membros que mais
impulsão imprimem ao galope, estando o membro anterior de fora
lesionado essa impulsão será limitada e o cavalo em vez de sair para
diante cai sobre as espáduas (fig. n.º 13)

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História de sucesso de Molly!

30 de julho de 2010
Conheça a história de sucesso desta pequena ponei shetland, abandonada após o furacão Katrina


Molly – ajudando a quem precisa

Conheça a história de sucesso de Molly!

Molly
é uma égua (ponei) da raça shetland, que foi abandonada pelos seus
donos quando o furacão Katrina atingiu o sul da Louisiana. Ela passou
semanas perambulando solta antes de finalmente ter sido resgatada e
levada a uma fazenda onde animais abandonados estavam aglomerados.
Enquanto
esteve lá, ela foi atacada por um cão pitbull terrier e quase morreu.
Sua pata direita dianteira mordida se infecionou, e seu veterinário
buscou ajuda na LSU, mas a LSU estava sobrecarregada, e esta égua
estava abandonada.

Você sabe como estas coisas são.

Mas
após o cirurgião Rustin Moore encontrar Molly, ele mudou de idéia. Ele
observou como a égua era cuidadosa ao se deitar em lados diferentes
para não desenvolver feridas, e como ela deixava que as pessoas
cuidassem dela
. Ela protegia sua pata machucada, mudando constantemente
seu peso para não sobrecarregar a pata boa. Ela era um animal
inteligente com uma grande ética de sobrevivência.

Moore
concordou em amputar sua pata abaixo do joelho, e construiram um membro
artificial temporário. Molly saiu caminhando da clínica e sua história
realmente começa aqui.

“Este era o cavalo certo com um dono
certo” – Moore insiste. Molly foi uma paciente especial. Ela era muito
resistente, mas ao mesmo tempo doce, e tentava colaborar mesmo sentindo
dor
. Ela compreendia que estava em dificuldades. Além do mais,
conseguiu uma nova dona que realmente se dedicou a providenciar os
cuidados diários necessários por toda a vida do animal.

A história de Molly tornou-se uma parábola de vida na Louisiana pós-Katrina…

Esta pequena égua ganhou peso e sua crina ganhou mãos que a penteasse.

Um desenhista de prótese humana construiu sua perna. O protético deu
à Molly uma nova vida, diz Dra. Allison Barca, veterinária de Molly.

E
ela pede ajuda. Ela estende sua pata amputada, e vem até você pedindo
que coloque a prótese no lugar. Algumas vezes ela quer que a prótese
seja retirada.

O mais importante de tudo – Molly tem um novo
trabalho. Kay, a proprietária da fazenda de resgate,começou a levar
Molly a abrigos, hospitais, asilos e centros de reabilitação em
qualquer lugar onde ela via que as pessoas precisavam de esperança.
Aonde Molly ia, ela mostrava às pessoas sua pata. Ela inspirava as
pessoas e se divertia fazendo isso. ” É óbvio que Molly tem um grande
papel a desempenhar na vida” – Moore disse. “Ela sobreviveu ao furacão,
já sobreviveu a um grave ferimento e agora está passando esperança para
outras pessoas”.

Dra. Barca concluiu: “Ela ainda não voltou ao
normal, mas está melhorando cada vez mais… Para mim, ela é símbolo de
força e coragem.”

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OI SERRA E MAR DE HIPISMO – RJ

29 de julho de 2010


Baiana Andrea Guzzo Ferreira brilha em Itaipava e fatura 6ª edição do circuito


A amazona conquistou a vitória inédita montando Lucky Electra Xangó

A
baiana Andrea Guzzo Muniz Ferreira é a mais nova campeã do Oi Serra e
Mar de Hipismo.
Na grande final da sexta edição do torneio, a amazona
deu um verdadeiro show e levou o público presente no Haras Domar, em
Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro, ao delírio ao fazer uma
brilhante apresentação no dorso de sua égua Lucky Electra Xangô. Ela
fez o melhor tempo do desempate do Grande Prêmio Oi, com obstáculos a
1,40m, marcando 39s71, em pista limpa. Com a vitória, ela ganhou uma
Mitsubishi TR4 0 km, escreveu seu nome no Troféu Perpétuo Marcello
Alencar e ainda garantiu classificação para o Athina Onassis Horse
Show, em agosto.

O segundo posto ficou com Mario Appel/Jofre de Rolande Bom Sabor,
com o tempo de 40s23, sem faltas. O conjunto José Marcos de Souza
Baptista/Audácia Santa Cecília ficou com a terceira colocação marcando
49s67, também sem faltas. “Estou muito, muito feliz! Este desempate foi
muito emocionante porque cada conjunto que entrava na pista baixava um
pouco o tempo do competidor anterior. Quando entrei sabia que seria
difícil, mas felizmente deu super certo”, festejou a amazona, rasgando
elogios para sua montaria.

“Esta égua é uma guerreira. Salto com ela desde que ela nasceu e
ela só me dá alegrias. Embora seja bastante elétrica, como o nome mesmo
diz, na hora de saltar o obstáculo ela se concentra e faz isso aí que
vocês viram”, completou a amazona de 34 anos.

Os 25 conjuntos que entraram na pista do Manegé Domar para a
primeira passagem tinham 79 segundos de tempo concedido para saltar os
12 obstáculos do percurso idealizado pela course designer Lucia de
Alegria Faria Simões. Estariam habilitados para a segunda passagem
todos os zeros ou 25% do total (oito conjuntos). Devido ao elevado grau
de dificuldade da prova apenas cinco competidores não cometeram
infrações e outros três conjuntos com uma falta garantiram vaga para a
disputa do troféu.

Andrea foi a sexta competidora a entrar na pista para o segundo
percurso, que desta vez tinha sete obstáculos. Até este momento, o
paulista Mario Appel vencia com o tempo de 40s23. Ela fez uma pista
perfeita e ainda baixou em quase um segundo a marca do concorrente, não
sendo mais alcançada pelos outros dois que viriam a seguir. “Só vi que
poderia vencer no último obstáculo. Estava zerada e com um bom tempo,
arrisquei tudo e conquistamos a vitória. A pista estava difícil e muito
bem armada pela Lúcia, o que torna o título ainda mais especial”,
encerrou.

E o dia foi mesmo das mulheres. As outras duas provas do dia,
categorias amador e amador A, foram vencidas por amazonas. No Grande
Prêmio Oi, na categoria amador, com obstáculos a 1,20m, a amazona
paulista Ana Eliza Ramos foi a grande campeã montando Jumbo Império
Egípcio, com o tempo de 34s99 em pista limpa, escrevendo seu nome no
Troféu Rodolpho Figueira de Mello. O cavaleiro Ricardo Vianna foi o
vice-campeão no dorso de Lua Exponencial com o tempo de 35s71, sem
faltas. A medalha de bronze ficou com o conjunto de Aida Nunes/Debby,
com o tempo de 36s29, também sem faltas.

Na categoria amador A, 1,10m, o Grande Prêmio Mitsubishi, a amazona
da Federação do Rio de Janeiro subiu ao lugar mais alto do pódio
montando Millenium, com o tempo de 33s26, em pista perfeita. O segundo
posto ficou com Marcelo Kuschewsky no dorso de Special Bem, com o tempo
de 36s90 e zero pontos na pista. A terceira colocação ficou para João
Maurício Barreto e Dilo, 37s18, sem faltas.

GRANDE PRÊMIO OI – 1,40M

1º Andrea Guzzo / Lucky Electra Xangó – 39s71 – sem faltas

2º Mario Appel / Jofre de Rolande Bom Sabor – 40s23 – sem faltas

3º José Marcos Baptista / Audácia Santa Cecília – 49s67 – sem faltas

4º Luiz Francisco de Azevedo / Uno e Basta – 38s49 – 4 pontos

5º Marcos Ribeiro dos Santos / Galant de La Land – 39s84 – 4 pontos

6º Thiago Mesquita / Ocana – 41s04 – 4 pontos

VENCEDORES DO OI SERRA E MAR DE HIPISMO – CATEGORIA SÊNIOR

2005 – FÁBIO LEIVAS

2006 – MARIELA AMODEO

2007 – FÁBIO LEIVAS

2008 – JOSÉ ROBERTO REYONOSO FILHO

2009 – RODRIGO MARINHO

2010 – ANDREA GUZZO MUNIZ FERREIRA

Informações: BR Sports

Foto: Alexandre Vidal     Camara hipismo

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O Porque do Aquecimento …

26 de julho de 2010

Os Porquês do Aquecimento

                                                                     Texto: Dr. Carlos Rosa Santos (MV)

Aquecer os cavalos antes de uma competição é boa técnica.

Apesar
de existir pouca informação sobre os benefícios do aquecimento antes de
qualquer actividade física que envolva esforço, é sempre aconselhável
fazê-lo. Alguns cavaleiros preferem sessões de aquecimento de baixa
intensidade, enquanto outros preferem fazê-lo executando exercícios
inerentes à própria competição.

Os aquecimentos
de baixa intensidade consistem em exercícios de extensão e elasticidade
tais como circular, espádua a dentro e movimentos de flexibilidade.
Como exemplo de sessões de alta intensidade temos o galopar antes de
uma corrida, voltas apertas e paragens repentinas e violentas.

Os Porquês do Aquecimento

Alguns
cavaleiros preferem concentrar-se na preparação mental; outros utilizam
métodos passivos tais como lâmpadas de aquecimento e massagens. Seja
qual for o método, os objectivos do aquecimento de um cavalo são
aumentar a sua capacidade para a competição, reduzindo o risco de
lesões.

Pouco se sabe sobre os benefícios
específicos do aquecimento antes do exercício propriamente dito. Os
fisiólogos têm opiniões divergentes sobre os possíveis benefícios na
investigação em humanos. Esta investigação em atletas humanos sugere
que o aquecimento melhora a velocidade em corrida, a flexibilidade e a
força em certas partes do corpo. Todavia, o tempo de reacção ao
estímulo não parece ser afectado. Enquanto a velocidade nos ‘sprints’ e
corridas de fundo pode melhorar, a agilidade não.

A
pouca investigação feita com cavalos sugere que o aumento de rendimento
provocado por uma sessão de aquecimento pode advir de um aumento de
energia disponível e sua utilização. Esta investigação sugere que os
maiores benefícios vão para os cavalos que fazem um trabalho do tipo
aeróbico.

Os Porquês do Aquecimento

Existem várias formas para que o aquecimento possa aumentar o rendimento de um cavalo.

Grande
parte da matéria em questão baseia-se em provas práticas dadas por
treinadores, devido ao facto de existirem poucos estudos sobre o
assunto.

A investigação demonstrou que cinco
minutos de trabalho de 60 a 70% de intensidade (160 a 170 pulsações por
minuto) levam o baço a lançar glóbulos vermelhos no sistema
circulatório. Estes levam oxigénio aos músculos, onde pode ser
utilizado nos sistemas orgânicos de utilização de energia. Todavia, o
baço é controlado pelo sistema endócrino.

A
contracção do baço pode no entanto surgir por mera antecipação do
aumento do exercício. Por esse motivo, o trabalho pode ser necessário
para fazer com que haja como resposta um aumento de glóbulos vermelhos
no sangue.

Também se concluiu que o aquecimento
pode aumentar a utilização de ácidos gordos levando a uma diminuição da
produção de ácido láctico no trabalho subsequente. Os ácidos gordos têm
de ser utilizados em sistemas especiais de utilização de energia que
dependem da utilização do oxigénio. Os ácidos gordos são utilizados em
trabalho pouco puxado onde o cavalo mantém as pulsações entre os 150 e
160 por minuto.

A glicose é utilizada como fonte
de energia em trabalho muito intenso pelos sistemas utilizadores de
oxigénio no organismo que não produzirem a quantidade de energia
necessária com a rapidez necessária. A produção de glicose pode
diminuir na ausência de oxigénio, mas quando isso acontece o subproduto
é o ácido láctico. Este é um ácido forte que tem sido relacionado com o
cansaço e dores musculares.

A subida da
temperatura do músculo através do aquecimento pode diminuir a
viscosidade na sua unidade central do músculo e aumentar a velocidade
de intercâmbios de oxigénio e consequentemente as reacções que fazem
parte das vias de fornecimento desse mesmo oxigénio. O exercício suave
aumenta ligeiramente a temperatura, tendo como resultado provável um
aumento de velocidade na contracção dos músculos.

Os Porquês do Aquecimento

O
consumo de oxigénio aumenta mais rapidamente no início do trabalho,
quando houve um aquecimento prévio; este aumento pode melhorar o
metabolismo aeróbico (com utilização de oxigénio). Nos humanos, o
exercício intenso sem um período prévio de aquecimento mostrou levar a
batimentos cardíacos anormais.

Os exercícios suas
de extensão podem beneficiar a amplitude de movimentos e coordenação
motora, aumentando a elasticidade dos tendões e ligamentos que
circundam as articulações, especialmente nos cavalos que tenham sofrido
lesões na zona articular. Opostamente os aquecimentos inadequados podem
aumentar as lesões musculares.

As aplicações de
calor passivo (lâmpadas de aquecimento) podem ajudar, facilitando o
movimento de uma articulação dorida ou reduzindo a inflamação em zonas
superficiais do corpo. No entanto a aplicação de frio sob a forma de
duche suave pode beneficiar a função circulatória.

O
frio provoca a contracção vascular periférica e possivelmente uma
vasodilatação reflexa dentro dos músculos; estas funções aumentam a
quantidade de sangue disponível para os tecidos activos.

Os
cavalos respondem bem ao trabalho consistente e repetitivo; o
aquecimento pode providenciar uma base para a preparação mental para
uma competição importante. Um dos aspectos mais importantes dos
períodos de aquecimento é a possibilidade de se poder determinar se o
cavalo está bem fisicamente antes de se lhe exigir um esforço. A
análise dos andamentos, a sua atitude e a avaliação das pulsações, são
indicadores valiosos para se poder avaliar se o cavalo está capaz para
a prova que lhe é destinada.

Apesar de não
existir qualquer estudo que possa especificar os benefícios do
aquecimento, existe evidência suficiente para sugerir que o aquecimento
trás benefícios na prevenção de lesões e na “performance“. Por outro
lado não haverá qualquer desvantagem se os aquecimentos forem curtos,
de forma a não promoverem a fadiga.

fonte: equisport – pt

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Morre Oki Doki

23 de julho de 2010

Triste notícia chocou o mundo do hipismo. Comprado no início deste ano pelo cavaleiro argentino Jose Larocca ( por cerca de EU 5.000.000,00), Oki Doki o famoso KWPN lesionou o tendão durante a etapa do Global Champions Tour em Cannes. Operado com sucesso,  parecia estar se recuperando bem até ontem. Os veterinários decidiram então levá-lo para a clínica, em Berna na Suica, mas o cavalo de 14 anos  infelizmente não resistiu e morreu de uma infecção desenvolvida no abdômen.

Uma grande perda para o hipismo no mundo

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Campeão olímpico Eric Lamaze vence GP Rolex de Aachen

20 de julho de 2010

Fechando
o centenário concurso de Aachen na Alemanha, considerado a meca do
hipismo mundial, 40 conjuntos (cavalo / cavaleiro) top mundiais
largaram no Rolex GP de Aachen nesse domingo, 18/7. Ao todo o evento,
em que  foram disputadas cinco modalidades entre 9 e 18/7, reuniu mais
353 mil expectadores, dos quais 51 mil compareceram ao último dia de
competições.

Como não poderia deixar de ser, a disputa do GP – sob dois percursos
a 1.60 metro com armação de Frank Rothenberger – foi de altíssimo
nível. Vinte conjuntos fizeram pista limpa na primeira passagem e
outros quatro voltaram a zerar a segunda, presenteando o público com um
emocionante desempate.   

Pouco mais de dois milésimos de segundo separaram o campeão do
segundo colocado. A vitória no Rolex GP de Aachen coube ao campeão
olímpico
e atual líder do ranking mundial Eric Lamaze, 42, e seu
garanhão sela holandês Hickstead, no auge da forma aos 14 anos de
idade. Eric e Hickstead cruzaram a linha de chegada com pista limpa em
51s62 conquistando, de  quebra, a primeira vitória canadense no GP de
Aachen.

O
atual número 1 do mundo Eric Lamaze com seu Hickstead, conjunto campeão
olímpico 2008, garantem a primeira vitória canadense no GP de Aachen

“Todo cavaleiro sonha com uma vitória no GP de Aachen. Essa
conquista e a medalha de ouro olímpica são os títulos máximos em minha
carreira”, comemorou Lamaze. “O Hickstead tinha pouco menos de oito
anos quando o compramos. Agora ele está com 14 e eu penso que ele é o
melhor cavalo da minha vida. Para mim, ele sempre foi especial!”

Eric Lamaze e Hickstead nas honrarias da cerimônia de premiação do Rolex GP de Aachen

O segundo posto foi para o suíço Pius Schwizer com a égua Carlina,
de apenas 9 anos, também sem faltas em 51s86. Com 57s55 e mais um
percurso perfeito, o espanhol Sérgio Alvarez Moya, de apenas 25 anos,
levou o sela belga Action-Breaker ao terceiro posto.

 O top suiço Pius Schwizer e Carlina emplacaram em segundo lugar

A tricampeã da Copa do Mundo e do GP de Aachen 2005, Meredith
Michaels Beerbaum e seu espetacular Shutterfly, de 17 anos, cometeu
dois derrubes em 54s81, obtendo o quarto posto pela Alemanha. Na quinta
colocação aparece o atual campeão europeu, o francês Kewin Staut com
Kraque Boom, mais rápido entre os conjuntos com uma falta na segunda
passagem. 

Meredith Michaels Beerbaum, norte-americana que defende a Alemanha, com seu Shutterfly. uma lenda viva no esporte

Sempre entre as grandes estrela em Aachen, a amazona paulista que
defende Portugal Luciana Dinz e o garanhão sela belga Winningmood
obtiveram a honrosa sexta colocação, também com derrube. O garanhão
Winningmood de 11 anos recém veio para sela de Luciana e entre suas
principais conquistas está o quarto posto na Copa do Mundo 2010.     

Luciana Diniz e Winningmood: conjunto em franca ascensão entre os tops mundiais; foto arquivo 

Consulte o resultado completo.

fonte fph site

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A FEI aconselha o uso de capacetes no Adestramento

19 de julho de 2010

A FEI aconselha o uso de capacetes na Dressage

No
seguimento do grave acidente ocorrido com a cavaleira de topo, a
norte-americana Courtney King-Dye, na qual a amazona sofreu uma
fractura craniana quando treinava um cavalo novo na sua quinta em
Wellington, o Dressage Committee da Federação Equestre Internacional,
recomenda fortemente, o uso de capacetes protectores durante os treinos
e nas pistas de aquecimento, dos concursos internacionais de dressage.

Os cavaleiros de ensino podem, se assim o desejar, participar em provas com capacetes protectores.

fonte equisport -pt

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Três meses de Gancho para Michael Morrissey

15 de julho de 2010

Três meses de suspensão para Michael Morrissey

O cavaleiro norte-americano Michael Morrissey foi suspenso por três meses e recebeu um cartão amarelo e a desclassificação retroactiva pelo uso excessivo do chicote na prova 101 no CSI 2 * Wellington realizada em 27 de Fevereiro de 2010.

Morrissey também foi sujeito a uma multa de CHF 2000. A suspensão em provas da FEI será de 5 de Maio a 4 de Agosto, em simultâneo com uma suspensão de três meses imposta pela Federação Equestre dos Estados Unidos (USEF).

“Peço desculpas por este incidente”, disse Morrissey. “Eu exagerei quando o cavalo parou e isso é imperdoável. O bem-estar do cavalo deve ter precedência sobre os interesses competitivos e eu sei que foi uma violação desse princípio básico. “

Acompanhe o video que resultou na suspençao



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Marcelo Alexandre da Silva conquista índice para o adestramento no Mundial

13 de julho de 2010


A
emoção tomou conta do brasileiro Marcelo Alexandre da Silva nesta
sexta-feira, 2 de julho, em Pompadour, na França. Cavaleiro de
adestramento e em seu 4º Grand Prix montando Signo dos Pinhais, ele
conquistou o 2º e definitivo índice que o coloca como candidato a
ocupar uma vaga na inédita equipe de adestramento que representará o
Brasil nos Jogos Equestres Mundiais de Kentucky, Estados Unidos, em
setembro.

No Grand Prix do CDI3* “Pompadour Dressage Horses Collection” a
juíza canadense Cara Whitham avaliou em 64,681% o desempenho do
brasileiro. O índice mínimo é de 64% em nota atribuída por juiz de
nível olímpico. Se confirmado no time, Marcelo Alexandre será o único a
montar um cavalo nascido no Brasil. O Puro Sangue Lusitano Signo dos
Pinhais é de criação da Coudelaria Alegria dos Pinhais, de Itapetininga
(SP), propriedade de Luiz Ermírio de Moraes.

Thaisa Tavares de Almeida montando o também Lusitano Riopele também
buscava o 2º índice no Grand Prix do CDI3* de Pompadour, mas não
conseguiu e segue em competições pela Europa. A competição contou com
participação de 35 competidores de 14 países.

A inédita equipe de adestramento no Mundial

Realizados a cada quatro anos e em sua 6ª edição, os Jogos
Equestres Mundiais serão realizados pela primeira vez fora da Europa. A
competição, que estreou em Estocolmo, Suécia, em 1990, vai reunir este
ano cerca de mil atletas de mais de 60 países competindo em oito
diferentes modalidades.

O evento acontece entre 25 de setembro e 10 de outubro em
Lexington, Kentucky, nos Estados Unidos, com público de 800 mil pessoas
e transmissão para outras 500 milhões em todo o mundo, inclusive para o
Brasil pelo Canal Rural.

O Brasil marca presença nos Jogos Equestres Mundiais desde 1990,
mas pela primeira vez o País será representado com equipes em sete das
oito modalidades. O adestramento, que só teve uma única amazona nos
Jogos de Jerez de La Frontera, Espanha, em 2002, chega aos Estados
Unidos como equipe.

No adestramento, já conquistaram dois ou mais índices os atletas
olímpicos Luiza Tavares de Almeida e Rogério Silva Clementino que
montam, respectivamente, Samba e Portugal, animais da raça Lusitana, a
amazona mineira radicada na Europa Renata Costa Rabello montando o Sela
Holandês Ludewig G e Marcelo Alexandre da Silva com o também Lusitano
Signo dos Pinhais.

Informações: Imprensa CBH – Rute Araújo

Foto: Ney Messi / Arquivo FPH

fonte Camara hipismo

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